sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Auditor verifica problema na origem do processo e pede anulação do ‘Caso Sávio’

A punição foi por conta da escalação irregular do jogador Sávio (número 20) na partida contra o Palmeira. Foto: Allan Phablo

Ao blog do narrador Marcos Lopes, o auditor Mirocem Ferreira Lima Júnior pediu a anulação do processo do ‘Caso Sávio’. Na tarde desta sexta-feira, o Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Norte (TJD/RN) manteve a perda de seis pontos ao clube mossoroense pela escalação do jogador Sávio na primeira partida da equipe no Campeonato Estadual contra o Palmeira de Goianinha. Na ocasião, os mossoroenses venceram por 2 a 0.

Segundo o auditor, há um problema na origem do processo. Ele relata que o Força e Luz deveria ter endereçado a notícia para a Procuradoria do TJD e não ao presidente da Federação Norte-riograndense de Futebol (FNF).

“Analisando os autos verifiquei um problema na origem do processo. Esse caso teve uma anomalia jurídica, a noticia foi endereçada ao presidente da Federação e não a Procuradoria do TJD pedindo um ato administrativo, a todo momento ele ( Força e Luz ) pediu ao presidente da federação e não ao Procurador do Tribunal. A notícia foi protocolada na federação, mas fui voto vencido dando validade a esse documento”, disse ao blog de Marcos Lopes.

Mirocem completa que o processo envolve várias discussões inclusive o direito de um adolescente trabalhar e entende que “uma regra do Estadual não poderia ferir uma regra superior”.

“É um processo que envolve várias discussões inclusive o direito de um adolescente trabalhar, eu não tenho como fazer uma leitura diferente de que existe um regulamento que supera o da federação. No meu entendimento a regra do Estadual não poderia ferir uma regra superior”, finalizou.

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