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Zagueiro Pedrosa marcando o atacante Romário. Foto: Reprodução |
No dia 20 de
abril de 2005, uma quarta-feira, véspera de feriado de Tiradentes, o Baraúnas
realizava uma de sua grandes façanhas em sua história: O Tricolor batia o Vasco
da Gama por 3 a 0 em pleno São Januário e avançava para as quartas de final da
Copa do Brasil, até então a melhor campanha de um time do Rio Grande do Norte
na competição nacional.
Naquela
partida de volta pelas oitavas de final, Cícero Ramalho, Toni e Henrique
protagonizaram uma das maiores humilhações da história do Vasco em seu estádio.
O resultado derrubou o técnico Joel Santana e a torcida vascaína protestou
muito a eliminação para a equipe potiguar. Na ida, as equipes empataram em 2 a
2 em Mossoró.
A capa do JORNAL
EXTRA depois do jogo já deixava bem claro o tamanho da façanha leonina. O
diário carioca estampou em letras garrafais: HUMILHAÇÃO. “O Vasco foi humilhado
ontem, em São Januário, pelo Baraúnas de Mossoró. Perdeu por 3 a 0 e deixou a Copa
do Brasil dando vexame diante de sua torcida. Joel Santana entregou o cargo
depois da partida”, emendou.
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Capa do Jornal Extra no dia seguinte a vitória leonina diante dos vascaínos no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução |
Já o JORNAL
DO BRASIL destacou: “Papelão em São Januário”. Nem Romário salva o Vasco, que
levou passeio do Baraúnas/RN por 3 a 0 e está eliminado da Copa do Brasil,
colocou na manchetinha.
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Capa do Jornal do Brasil após a façanha do Baraúnas diante do Vasco em 2005. Foto: Reprodução |
O jogo entre
cariocas e norte-riograndenses marcou o duelo de dois atacantes veteranos. De
um lado estava Romário, tetracampeão do mundo com a seleção brasileira, e do
outro Cícero Ramalho. Romário já tinha 39 anos e o "Cícero Romário"
havia chegado aos 40 naquele ano. A idade não os impedia de seguir marcando
gols.
Em
entrevista ao Globoesporte.com do RN em 2015, o goleiro Isaías contou que o
técnico Miluir Macedo realizou uma atividade horas antes do confronto no placo
da partida.
“O time, com
Miluir (Macedo, técnico do Baraúnas), treinou às 10h da manhã, em São Januário,
no dia do jogo. Enquanto a gente treinava, os jogadores do Vasco, que estavam
concentrados lá mesmo, não acreditaram que era o time que ia jogar na mesmo
noite contra eles”, frisou.
Depois
daquele jogo, o Baraúnas enfrentou o Cruzeiro pela Copa do Brasil. Um 7 a 3 no
Nogueirão e um 5 a 0 no Mineirão acabaram eliminando o time mossoroense da
competição. Mas a história já estava feita.
Acompanhe
abaixo matéria exibida no Globo Esporte no dia seguinte a façanha.
Ficha
técnica:
VASCO
Fabiano
Borges; Coutinho, Adriano, Marcos e Jorginho Paulista; Osmar (Diego), Ygor,
Allann Delon (Rubens) e Róbson Luiz (Gustavo); Romário e Alex Dias
Técnico: Joel Santana
BARAÚNAS
Técnico: Joel Santana
BARAÚNAS
Isaías; Da
Silva, Pedrosa, Nildo e Agnaldo; Célio, Amarildo (Edinho), Val, Toni e Álvaro
(Hermano); Cícero Ramalho (Henrique)
Técnico: Miluir Macedo
Local: estádio de São Januário, no Rio de Janeiro
Renda: R$11.260,00
Público: 2254 pagantes
Árbitro: Édson Esperidião (ES)
Auxiliares: Marcos Antônio Collodetti (ES) e Eurivaldo Lima (RJ)
Técnico: Miluir Macedo
Local: estádio de São Januário, no Rio de Janeiro
Renda: R$11.260,00
Público: 2254 pagantes
Árbitro: Édson Esperidião (ES)
Auxiliares: Marcos Antônio Collodetti (ES) e Eurivaldo Lima (RJ)
Cartões
amarelos: Osmar (V), Amarildo (B) e Pedrosa (B)
Gols: Cícero Ramalho, aos 26min do primeiro tempo; Toni, aos 10min, e Henrique, aos 22min do segundo tempo
Gols: Cícero Ramalho, aos 26min do primeiro tempo; Toni, aos 10min, e Henrique, aos 22min do segundo tempo
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